viernes, 20 de julio de 2018

EFEMÉRIDES MARÍTIMAS Y NAVALES



Colaboración del C. de N. Edgardo Loret de Mola
Responsable de la edición: Rosario Yika Uribe

Fuente: Cinco siglos del destino marítimo  del Perú, de Esperanza Navarro Pantac: Instituto de Estudios Histórico-Marítimos del Perú, 2016

Efemérides Navales de Hoy 18 de julio



18 de julio 1790: Se suprime la casa de Contratación de Cádiz, como consecuencia de la liberalización del comercio ultramarino. 


18 de julio 1862: Perú y Brasil rompen relaciones diplomáticas a consecuencia de un incidente ocurrido al llegar el vapor Morona al puerto de Pará. El 23 de octubre de 1863 se resuelve el impasse restableciéndose las relaciones diplomáticas. 

EL ARTÍCULO SIGUIENTE, EN PORTUGUÉS, PERMITE CONOCER LA FORMA EN QUE DESCRIBEN LOS BRASILEÑOS EL INCIDENTE EN EL QUE, EL ENTONCES CAPITÁN DE CORBETA MANUEL JOSÉ FERREYROS Y SENRA (UNO DE LOS CUATRO “ASES DE LA MARINA”) A LA SAZÓN COMANDANTE DEL “MORONA” SE NEGÓ VALIENTE Y DIGNAMENTE A SOMETER SU BUQUE, SU TRIPULACIÓN Y SU PABELLÓN A LOS CAPRICHOS DE UNA AUTORIDAD EXTRANJERA QUE PRETENDÍA NEGARLE EL PASO HACIA SU PATRIA, A PESAR DE LA EVIDENTE SUPERIORIDAD NUMÉRICA DE SU CONTENDOR.

Artigo: A “Questão Peruana” e a Fortaleza Pauxis em Óbidos – 1862
Por Padre Sidney Augusto Canto

Um conflito acontecido em 1862 quase coloca em guerra as nações de Brasil e Peru. Para entender este impasse, é bom lembrar que o Rio Amazonas, em toda a sua extensão no território brasileiro, tinha navegação restrita somente a navios brasileiros. Em 1858, por meio de um acordo entre o Peru e o Brasil, foi franqueada ao país vizinho a navegação mercante, com a mesma franquia para com os navios brasileiros em águas do Amazonas Peruano. No entanto, em outubro de 1862, dois navios de guerra peruanos, o “Morona” e o “Pastaza” chegaram ao Pará quase que na surdina. O Governo paraense, como medida, mandou aos dois navios que ficassem no porto de Belém enquanto aguardava ordens imperiais sobre o que deveria ser feito, pois entendia que a navegação do rio Amazonas não estava franqueada a navios de guerra, como era o caso. O “Morona” desobedeceu e subiu o rio Amazonas de volta ao Peru.

No dia 23 de outubro, em Breves, o “Morona”, comprou lenha do senhor Francisco Honorato Vieira e na manhã do dia seguinte partiu para Gurupá. O Governo Provincial mandou-lhe o vapor “Belém” ao encalço do “Morona”. No dia 25 de outubro encontrou o navio peruano fundeado em Gurupá e lhe passou as ordens da presidência da Província. As mesmas foram desobedecidas. Em vista disso o “Belém” seguiu, à frente do vapor peruano para a Fortaleza de Óbidos, lá chegando às 8h da manhã do dia 26 de outubro. O comandante do navio paraense logo ordenou o desembarque da tropa e do trem de guerra, encontrando a Fortaleza Pauxis em um estado lastimável. Mesmo assim, a tropa armou o que havia na Fortaleza e armou uma bateria de artilharia nas margens do rio, o vapor “Belém” subiu para Manaus. Se Óbidos não retivesse o “Morona”, ele tentaria acordo com o governo do Amazonas para deter o mesmo.

Por volta de uma hora da tarde do mesmo dia 26, o “Morona” apontou no rio Amazonas. A fortaleza de Óbidos deu dois tiros de canhão, com pólvora seca, um aviso para que o navio peruano se detivesse. O mesmo não deu atenção ao aviso e colocou toda a força nas máquinas, encostando o quanto podia na margem oposta a Óbidos. A tropa não teve outra opção senão bombardear o navio. Foram dados oito tiros pela Fortaleza e seis tiros pela bateria da margem. Por conta da distancia, o “Morona” foi atingido por dois tiros, não sem revidar com cinco tiros e metralhar a tropa brasileira. O “Morona” parou, um escaler foi baixado para vistoriar o casco do navio, depois disso o comandante, mesmo com o casco avariado decidiu continuar a subida do rio. Ao chegar em frente à Colônia Militar de Óbidos, na foz do rio Trombetas, o “Morona” deu dois tiros de pólvora seca, como que a zombar da artilharia do Forte de Óbidos por não ter conseguido impor obstáculo maior à passagem do navio peruano.

A sorte, porém mudaria, pois às 18h45min do mesmo dia, o vapor “Manaus” encontrou o “Morona” encalhado no baixio “Corococó”, distante cerca de três horas e meia de Óbidos. O navio foi escoltado para Manaus afim de aguardar o desenrolar dos fatos. O “Pastaza” foi encontrado no dia 28 de outubro, em Breves, fundeado em frente à casa do espanhol José Maria Martins. Levado para Belém, em 31 de outubro, a 04 de novembro seguiu para Caiena. Os jornais e o povo esperavam duas coisas: ou que o Peru fizesse uma retratação pela ofensa ou que o Império do Brasil declarasse guerra à República do Peru.

Logo começaram as negociações. Entre os dias 8 e 10 de janeiro do ano seguinte (1863), o governo peruano, através de seus diplomatas, pediam ao Império Brasileiro permitisse a volta dos dois vapores peruanos a Belém, a fim de que esperasse ali o desenrolar das negociações. Entre as condições impostas pelo governo brasileiro estavam as seguintes: o reconhecimento, por parte do governo peruano, de que a atitude do comandante do “Marona” foi ofensiva e irregular para com o governo brasileiro; o pagamento de uma multa à alfandega, por não haverem os navios peruanos preenchidos as formalidades fiscais; e por último e mais importante, o “Morona” deveria fazer uma salva de tiros à Fortaleza de Óbidos, por haver o comandante desrespeitado as intimações que lhe haviam sido feitas pelo governo provincial, em Belém, em Gurupá e, por fim, em Óbidos, ondo o “Morona” havia resistido, com suas balas, à soberania nacional.

Os protocolos diplomáticos aconteceram na capital do Império nos dias 15 e 22 de janeiro de 1863, sendo um acordo formal entre os dois países assinado a 24 de janeiro do mesmo ano. O “Morona” foi rebocado até Belém, onde recebeu os reparos necessários. A 23 de abril, oficialmente cessaram as hostilidades entre Brasil e Peru. Pelo acordo, a navegação no rio Amazonas ficava franqueada aos dois países conforme os protocolos estabelecidos. No dia 12 de junho o “Morona” deixou o porto de Belém. Pouco depois seguiu também o “Pastaza”. Ao passar pela Fortaleza de Óbidos, a 15 de junho, o “Morona” deu-lhe a salva de tiros cordiais, que foram respondidas pela artilharia do Forte, selando assim a paz entre os dois países.
EL AUTOR QUE PROBABLEMENTE DESCRIBE CON MAYOR PROFUNDIDAD LOS PORMENORES DE ESTE INCIDENTE, EL CAPITAN DE NAVIO JOSE VALDIZÁN GAMIO EN EL TOMO III DE SU “HISTORIA NAVAL DEL PERÚ”, ESCRIBIÓ:








EN EL TEXTO DE VALDIZÁN, SE PUEDE LEER QUE AUN DESPUES DE RESUELTO EL INCIDENTE EN FORMA DIPLOMÁTICA, EL BRAVO FERREYROS SE NEGÓ A RENDIRLE HONORES CON SU BUQUE AL FUERTE DE OBIDOS Y FUE OTRO BUQUE, EL PASTAZA AL MANDO DEL TTE 1º CAMILO N. CARRILLO, QUIEN CUMPLIO ESA PARTE DEL ACUERDO DIPLOMÁTICO.




18 de julio 1944: Se constituye una Corporación del Estado denominada “Compañía Peruana de Vapores”, en sustitución de la Compañía de Vapores y Dique del Callao.


18 de julio 1945: Se crea el Archivo Histórico Militar. Los ministerios de Guerra, Marina, Aeronáutica y Gobierno le entregarán la documentación que corresponda. 


18 de julio 1962: La Fuerza Armada depone al presidente Manuel Prado. El presidente es transportado al arsenal naval del Callao y embarcado en el BAP Callao, que se encontraba fondeado en la isla San Lorenzo. Se conforma una Junta Militar de Gobierno con cuatro presidentes, miembros del Comando Conjunto de las Fuerzas Armadas: general de división EP Ricardo Pérez Godoy, vicealmirante Juan Francisco Torres Matos, mayor general FAP Pedro Vargas Prada; general de división Nicolás Lindley López. Después de juramentar, la Junta anula el último proceso electoral y anuncia nuevos comicios para el 9 de junio de 1963


18 de julio 1962: El vicealmirante Juan Francisco Torres Matos se hace cargo de la cartera en el despacho de Marina, conjuntamente con la copresidencia de la Junta. 


18 de julio 1964: El presidente de la República inaugura los nuevos edificios y el campo deportivo de la Escuela Naval en el balneario de La Punta. 


18 de julio 1965: Se abre el club campestre “El Remanso”, para los oficiales de Marina y sus familias. 


18 de julio 2013: En la ciudad de Puno se realiza la I Reunión de Coordinación y Planificación Fronteriza de Instituciones de Perú y Bolivia competentes en la lucha contra las drogas, organizada por la Comisión Nacional para el Desarrollo y vida sin Drogas (DEVIDA). La Autoridad Marítima Nacional está representada por los capitanes de fragata SGC César Labriega Vigil y Rubén Alejo Vera. 

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